segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Por que o cachorro lambe a pata?

Por que o cachorro se lambe?


Algumas vezes o cachorrinho pode desenvolver alguns hábitos errados, como lamber algumas partes do corpo de forma insistente.

O ato pode ser uma resposta a algum incômodo temporário pelo qual ele esteja passando, ou pode ser algo mais grave e que talvez torne necessária uma visita ao veterinário.

Lamber com persistência determinadas partes do corpo pode causar sérios problemas de saúde ao animal, dando chances para que doenças oportunistas se instalem no seu organismo.
Isso porque o cão, por vezes, lambe-se até se machucar, retirando a defesa natural da pele.

eu vou   mostrar  algumas das causas mais comuns para esse tipo de atitude.

Parasitas caninos

Alguns tipos de parasitas, como pulgas, carrapatos e ácaros podem causar infestações no bichinho, fazendo-o sentir-se desconfortável e o levando ao hábito de lamber-se.

Cabe lembrar que nessas condições o animal não vai apenas lamber as patas, ele vai mordê-las também, causando ferimentos.



Embora seja possível observar com facilidade a presença de carrapatos, pulgas e ácaros são mais difíceis de verificar. Os ácaros, principalmente, por serem microscópicos, são descobertos mais pelo estrago que causam do que pela visibilidade que têm.

Nessa situação, a primeira atitude é livrar o animal da parasitose, aguardando alguns dias para verificar se ele abandonou o hábito.

Para isso, a melhor dica é levar o bichinho ao veterinário, que terá condições de receitar remédios específicos para o tipo de parasita.

Alergias também dão coceira


Cães alérgicos a determinados tipos de grama, ou pólen, ou outros elementos da natureza, podem sentir uma coceira irresistível nas patinhas.

A melhor forma de observar a situação é levando-o a passear em determinados locais e verificando se ele foi acometido por coceiras depois disso.

Ao passear com o pet em um gramado, por exemplo, ele pode começar a lamber insistentemente as patas, sinalizando a presença de algum tipo de alergia.

Campos em que existam muitas flores e que lhe causam vontade súbita de lamber as patinhas, podem ter que ser vetados do passeio.

Uma solução mais radical e que serve apenas para cães que consigam se habituar, é a utilização de sapatilhas caninas, que irão evitar o contato com o alergênico. Veja aqui alguns exemplos.

Além disso, a coceira deve ser tratada para que os sintomas sejam aliviados. Uma boa dica é passar nas pés do bichinho um gel 100% Aloe Vera, para alívio imediato.

Por outro lado, algumas vezes a alergia está diretamente ligada à alimentação, através de algumas substâncias existentes na ração.

Em geral grãos ou determinados tipos de proteína podem desencadear a crise alérgica, sendo aconselhável a mudança da marca ou tipo de ração, o que pode ser determinante no combate ao hábito.

Lembre-se que a lambida do animal no mesmo local, várias vezes por dia, pode causar lesões na pele, o que torna bastante fácil a infecção - e mais difícil o tratamento.

Tédio ou ansiedade

O confinamento do cachorro durante várias horas por dia pode levá-lo a desenvolver algumas atitudes compulsivas, como lamber-se o tempo todo.

Nesse caso, é comum o animal desenvolver hábitos errados para passar o tempo, como latidos insistentesuivos lamentosos, ou lambidas e coceiras prolongadas.

A melhor dica, portanto, é impedir que o bichinho fique entediado, deixando de mantê-lo confinado durante longas horas.

Sabemos, porém, que às vezes se torna obrigatório manter o animal preso e incomunicável durante parte do dia.

Caso seja impossível manter o mascote solto e fazer-lhe companhia o tempo todo, portanto, devem ser tomadas algumas atitudes para que o cão se sinta confortável ou, no mínimo, menos entediado e ansioso.

Brinquedos inteligentes e divertidos podem ser uma boa dica. Objetos que o entretenham durante as ausências do dono são formas de manter o cachorro sob controle quando deve ficar sozinho em casa.

Cachorros com dores

Alguns cães podem desenvolver dor ou outras formas de desconforto nos membros. Seja por ter fraturado, ou sofrido luxação, ou até mesmo desgaste.

Nesse caso, ele vai lamber por horas a fio a patinha, procurando atenuar a dor.

Seu dono deve ficar de olho nessas manifestações, pois o cachorro não tem como explicar o que está acontecendo, e a lambida é uma das maneiras com que ele sinaliza o desconforto.

Dores na coluna e displasia de quadril também podem fazê-lo lamber as patinhas.

O ideal é descobrir, através de exames e consultas, qual o desconforto que o animal sente, e onde está localizado, tratando-o, posteriormente.

Ao ser aliviada a dor, o normal é que o cachorro pare de se lamber tanto.

Adestramento de Cães

Quando for descoberta a causa, e resolvido o problema, o cão deve parar com o mau-hábito.

Entretanto, alguns cães podem acabar se habituando à atitude e, mesmo depois de livres do desconforto, podem continuar a se lamber persistentemente.

Torna-se necessário, dessa forma, um adestramento que os obrigue a parar com a mania.

Uma das formas mais simples é a utilização de loções com gosto amargo que, passadas no local problemático, forçam o animal a parar de se lamber, devido ao sabor.

Cabe lembrar que é necessário verificar se o produto não irá causar alergia ao bichinho, aplicando pequenas quantidades em uma área específica e verificando o surgimento ou não de reações.

A pele não pode estar machucada ou apresentando feridas abertas.

Com o tempo, o cachorro percebe que é melhor não se lamber com muita insistência.

Lamber nem sempre significa higiene

Nem sempre seu cachorro vai se lamber por prazer, ou por hábito higiênico. Às vezes o ato pode estar relacionado com várias outras dificuldades pelas quais ele esteja passando naquele momento.

Além disso, por vezes o animal lambe outras partes do corpo pelos mesmos motivos. Pode, inclusive, morder o rabo com violência e machucar-se.

O dono deve prestar atenção, acompanhando seu desenvolvimento.

É importante descartar rapidamente as causas do hábito, seja uma possível infestação de parasitas, ou alergia ou dor.

Quanto mais cedo se chegar à causa, menor a probabilidade do animal desenvolver alguma doença ou infecção invasiva.

Até Breve!


Cachorros pequenos para apartamento - 5 raças

Cachorros pequenos para apartamento

Quais as melhores raças para apartamento?

Algumas pessoas até gostariam de ter um cachorrinho, mas não sabem que raça escolher, por acharem que têm pouco espaço em casa.

Outras, ficam em dúvida quando o assunto é o comportamento e os cuidados com o animal.

No entanto, nem todo cachorro precisa de uma área grande para viver confortavelmente, e nem todo cão é agitado a ponto de precisar viver em áreas maiores.

De fato, algumas raças até preferem pouco espaço.

Como a maioria da população vive nas cidades, em apartamento, imaginam que os cachorros pequenos sejam a melhor escolha.

Pensando nisso, Adestramento de Cães organizou um guia das raças mais indicadas para espaços pequenos, levando-se em conta os latidos, a higiene e o comportamento do animalzinho.

Se você está pensando em adquirir um cão de pequeno porte, não deixe de ler, também, este artigo: Cachorros pequenos - como cuidar deles?, um guia dos cuidados necessários com esses mascotes pequeninos.

Além disso, tenha em mente que, hoje em dia, é possível até mesmo comprar em uma Pet Shop Online a raça de cachorro que você escolher.

Por fim, veja outras 5 raças de Cachorros pequenos para apartamento (Parte II).




No artigo de hoje, iremos conhecer 5 raças bem adaptadas a apartamentos, conhecendo seus hábitos, temperamento e curiosidades.

5 raças ideais para apartamento:

1) Affenpinscher

A maior virtude desse cachorro é o fato de ser hipoalergênico, ou seja, há uma menor probabilidade de causar alergia aos membros da família.

Trata-se de uma raça antiga. Há registros dele na Europa, sobretudo Alemanha, por volta do século XVII. Originalmente era utilizado no combate aos ratos e outros roedores.

Com o tempo, deixou de caçar ratos no campo, e passou a caçar ratos no interior das casas, sendo, posteriormente, desenvolvido para a companhia das famílias.

Pela aparência, o Affenpinscher era conhecido como cão macaco, na Alemanha, e diabinho bigodudo (diablotin moustachu), na França.


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O desenvolvimento da raça pode ter sido iniciado no século XV, quando há o registro da existência de um cão Affen, de porte maior e com outras cores.

Logo depois, parece terem sido realizados cruzamentos entre ele e o Schnauzer, o que gerou um tronco comum.
Além do Schnauzer, o Affenpinscher pode ter sido cruzado com outras raças, como alguns cães russos e terriers alemães. Ele pode, ainda, ter sido cruzado com o Pug, originando o Griffon Bruxelois (Grifo da Bélgica).

Fisicamente é um cão pequeno e compacto, de cerca de 25 cm a 30 cm e pesando entre 4 kg a 6 kg. A cabeça apresenta-se predominantemente arredondada, com a testa proeminente. Sua cauda deve ser ereta, em formato de sabre. O focinho é curto e reto, apresentando narinas bem abertas, o que lhe confere uma expressão de macaco.

Seus olhos são escuros e redondos, emoldurados por pelos ásperos. Aliás, todo sua pelagem é áspera, apresentando-se bastante densa.

Affenpinscher: um cão exótico
Esse cachorro é também famoso pela barba longa, maior do que o restante da pelagem.

Seu temperamento é mais semelhante ao dos Pinschers e Schnauzers. Demonstra boa sociabilidade, embora goste de provocar cachorros maiores. Deve ser observado de perto quando passeia fora de casa.

Com o dono, demonstra-se leal e ativo, sendo a curiosidade uma marca bem pessoal. Além disso, gosta muito de brincadeiras e de se meter em aventuras.

Seu adestramento não é muito fácil, pois o Affenpinscher é conhecido pela sua teimosia e obstinação.

Trata-se de um cão inteligente, mas pouco afeito ao aprendizado, o que faz sua educação ser demorada, por vezes. Deve receber um treinamento firme, pois pode se tornar um cachorro muito territorial com o local onde vive e seus brinquedos e alimentação.

Sua indicação para apartamentos e espaços pequenos se deve a seu gosto por ficar sempre dentro de casa. Com efeito, não é muito fã de passeios, preferindo interagir com a família no interior da residência.

Seu pelo espesso deve ser tratado regularmente com escovadas enérgicas. Fora isso, necessita dos cuidados básicos que qualquer outro animalzinho de estimação.

2) Pug

É uma das raças braquicefálicas (cara achatada, sem focinho), em miniatura. Essa condição pode causar problemas de respiração pela dificuldade em fazer a troca de ar.

Pug: uma raça braquicefálica
Provavelmente de origem Chinesa, é um cachorro compacto e de aspecto quadrado, que deve pesar entre 6,3 kg e 8,1 kg, quando adulto.

Como características físicas, chamam a atenção a cabeça arredondada, grande e solida; a testa enrugada e o focinho achatado e quadrado. O rabo é pequeno e espiralado.

Na China, a busca dos criadores era o padrão de rugas na testa que representasse, pela semelhança, alguns símbolos do alfabeto chinês, em especial da palavra príncipe - formada por 3 rugas.

A pelagem do Pug é lisa, fina, curta e macia, requerendo poucos cuidados, além de uma escovação ocasional.

O Pug é essencialmente um cachorro de companhia. É fiel ao dono e, com ele, se torna inseparável.

Trata-se de um cachorro muito sociável, adaptando-se a pessoas estranhas e ambientes diferentes. É dócil e meigo.

Não late em demasia, e quando o faz, o som é parecido com um grunhido, ou ronco, o que o faz uma boa opção para apartamentos, visto ser silencioso.

É mais amigo de uma soneca do que de um passeio. Aliás, em passeios, não deve ser muito exigido, pois cansa rápido, por não ter grande resistência física.

Mesmo assim, por ter tendência à obesidade, necessita de exercícios moderados e uma nutrição bastante equilibrada.

Outra característica bem conhecida do Pug é o som que o acompanha o tempo todo, uma espécie de arfar constante.

Pugs são extremamente sensíveis às intempéries. Mais do que isso, podem sofrer de hipertermia, em dias muitos quentes.

Seu pelo é trocado com bastante frequência, o que requer escovações assíduas, além de cuidados com a pele. As rugas devem ser limpas a cada 3 dias, evitando o acúmulo de umidade, o que pode causar a proliferação de fungos.

Por outro lado, são muito carinhosos, sem serem extremamente carentes, apreciando a companhia da família, principalmente a de crianças.

Adaptam-se bem a outros animais de estimação, preferindo a coexistência pacífica. Adoram um colo, onde se aconchegam para passar horas dormindo.

3) Boston Terrier

Boston Terrier: adora apartamentos
Acredita-se que o  Boston Terrier seja o primeiro cachorro desenvolvido inteiramente nos Estados Unidos, tendo sido criado em Boston, Massachusetts.

A formatação da raça pode ter incluído o Buldogue Francês, o Pit Bull Terrier, o Bull Terrier, o White English Terrier e o Boxer. 

Esta é uma raça que se adapta muito bem a ambientes diferentes, e que adora apartamentos e casas pequenas, onde se sente mais aconchegado. 

O Boston prefere passeios curtos em parques, onde pode correr e brincar bastante. Apesar disso, não precisa de muitos exercícios.

Não é um cachorro para viver no exterior, ou em canis, pois é sensível às intempéries. Por não se adequar a temperaturas extremas, o Boston pode sofrer tanto com o frio excessivo quanto com o calor. 

Além disso, eles são muito apegados aos donos e podem ficar deprimidos se forem mantidos do lado de fora.

Fisicamente pode ser descrito como um cão compacto, com uma cabeça grande, mas sem rugas, e olhos igualmente graúdos. As orelhas são desfraldadas e o focinho geralmente é escuro. Seu pelo é fino e curto, e traz a vantagem de não sofrer muitas trocas.

No país, a cor preto com branco é a mais vista, mas existe, também, a marrom com branco, a tigrada com marrom, e até o vermelho com marrom.

O Boston Terrier é um cachorro sem um cheiro muito marcante.

Essa raça adora crianças e se dá muito bem com outros animais. O Boston vai querer sempre agradar o dono, fazendo palhaçadas para vê-lo feliz. Não é um bom cão de guarda, pois adora receber as visitas, mesmo as indesejadas.

Tranquilo e carinhoso, ele se transforma rapidamente no melhor companheiro da família, zelando por ela e se dedicando ao máximo.

Criadores da raça sabem que, por ser um cachorro manso, dificilmente fica irritado. Mesmo irritado, no entanto, costuma não reagir, preferindo sair de perto de quem o incomoda.

Por ser uma das raças braquicefálicas, pode apresentar os mesmos problemas de respiração que o Pug e o Buldogue Francês. Pode, também, ter problemas oculares, como úlceras de córnea e catarata, além de surdez (essa condição é mais comum em Bostons de olhos azuis).

É uma raça muito fácil de adestrar, demonstrando muita dedicação no aprendizado. Recomenda-se o reforço positivo, o que vai fazê-lo perceber rapidamente o que você deseja.

A pelagem curta do Boston torna-o um cachorro de fácil cuidados, sendo necessárias algumas escovações.
 

4) Buldogue Francês

Trata-se de uma raça que recebeu a contribuição de 3 países: a Inglaterra, com o Bulldog; a França, com a padronização francesa dele; e os Estados Unidos, com a transformação das orelhas de morcego.

Buldogue Francês: muito alegre
Normalmente alegre, o Buldogue Francês demonstra companheirismo e docilidade quando está ativo. É fiel ao dono, e reconhecidamente inteligente.

Por ser um cão de companhia, ressente-se se não lhe dão contato humano.

Gosta de sair para se exercitar, mas não precisa de muitas atividades, permanecendo feliz dentro de casa.

Discretíssimo, geralmente não late muito, mantendo o silêncio na maior parte do tempo, com exceção dos roncos ao respirar.

É um cachorro calmo na maioria das vezes, demonstrando, no entanto, instintos territorialistas com relação a outros animais, principalmente cachorros do mesmo sexo. A castração e o adestramento auxiliam nesse ponto.

A tendência é escolher um dono preferido na família. Mas ainda assim irá demonstrar afetividade a todos da casa, preferindo o contato com todos os integrantes da família. Adora permanecer no colo, recebendo carinho e demonstrando seu afeto.

Assim como o Boston Terrier, não é um cachorro indicado para a guarda, pois irá receber a todos com alegria, mesmo estranhos. É comum lambê-los insistentemente.

Criadores explicam que essa atitude é uma grande demonstração de afeto. O Buldogue Francês irá trazer seus brinquedos para que as visitas interajam com ele. É um comportamento distinto entre as demais raças, pois a grande maioria dos cachorros não tolera dividir seus brinquedos com estranhos.


O adestramento não é o mais fácil. O Buldogue não costuma ser muito obediente. Além disso, é um destruidor por natureza, roendo móveis, cortinas e almofadas.

Os comandos que aprende devem ser repetidos muitas vezes até a assimilação. E, mesmo assim, podem esquecê-los, se não receberem constante repetição de aprendizagem.

Por não ser um cachorro muito agitado, alguns exemplares surpreendem quando demonstram muito alvoroço. Quando isso ocorre, devem ser contidos, pois perturbações muito fortes podem fazê-los apresentarem problemas cardiorrespiratórios.

Embora muito semelhante ao Boston Terrier, o Buldogue Francês apresenta algumas diferenças.

O Buldogue tem rugas no focinho, enquanto o Boston apresenta a cara lisa. Este, em compensação, tem bem menos queda de pelos, enquanto o Buldogue troca a pelagem com frequência.

Bostons são mais delgados e sensíveis, enquanto os Buldogues apresentam um corpo mais compacto, com orelhas arredondadas nas extremidades, enquanto aqueles as apresentam pontudas.

Outra diferença é relacionada ao temperamento; Bostons são mais agitados e encrenqueiros, enquanto os Buldogues são bem mais calmos e pacatos.

5) Lhasa Apso 

É uma das raças mais antigas que existem. Há relatos desses cachorros sendo criados em mosteiros no Tibet. 

Lhasa: uma raça muito antiga
Eram cães de guarda nesses mosteiros, alertando sobre a presença de visitantes com seu latido agudo e insistente.

Acredita-se que seu nome ocidental seja derivado da palavra tibetana Rapso, cabra (por causa do pelo). 

Os primeiros exemplares foram vistos no ocidente por volta de 1930, presenteados pelo 13o. Dalai Lama. 

Muito apreciado pela beleza do pelo e por causa do seu tamanho diminuto, o Lhasa é um cachorrinho de temperamento muito forte.

Demonstra uma independência pouco vista nas demais raças, sendo, por vezes, teimoso e obstinado em seguir seu próprio caminho, talvez até desafiando o dono.

Adora aventuras, não desprezando um bom passeio. Nos exercícios, demonstra muita resistência, cansando-se apenas depois de muita agitação.

Com o dono, vai sempre se mostrar companheiro e dócil, preferindo sua companhia em tempo integral. Ele vai se adaptar ao resto da família e sentir-se incluído em todas as atividades diárias.

No entanto, não gosta da presença de estranhos, desconfiando durante muito tempo de qualquer visita, mesmo as recorrentes. O que ele gosta é do contato com crianças, embora seja sensível e deva ser manuseado com muito cuidado.

Ele irá reagir na proporção da injúria que receber, devendo, portanto, ficar longe de crianças muito pequenas, preferindo-se, nesse caso, as mais crescidas.

O Lhasa irá se adaptar muito bem em casas e apartamentos pequenos. Ele não deve ser criado ao ar livre, ou em canis, pois tende a apresentar problemas de saúde se exposto a temperaturas extremas.

O pelo deve receber escovações constantes, no mínimo a cada 2 dias, evitando-se, assim, que embaracem ou fiquem muito crespos.

O dono de um Lhasa terá em mãos uma das criaturas mais dedicadas que existem, devendo, contudo, respeitar seu temperamento e aprender bastante sobre sua índole.

Cachorros pequenos

Não apenas os cachorros de menor porte são indicados aos espaços pequenos. Cães maiores também podem se adaptar bem. O importante, nesses casos, é mantê-los exercitados, provendo-os de passeios ao ar livre, de sol e da companhia de seus semelhantes.

Até Breve!


por que os cachorros tremem?


Por que o cão treme?


Alguns cachorrinhos parecem estar sempre com frio. Tremem o tempo todo, seja verão ou inverno, o que leva seus donos a colocarem roupas neles.
No entanto, nem sempre o cão treme apenas por estar sentindo frio. Ha outros motivos que levam o animalzinho a adotar esse comportamento.

Há várias causas para esse ato. No artigo Meu cachorro está tremendo!, procuramos compreendê-las de forma mais específica.

No artigo de hoje, eu vou explicar por que o cachorro treme o tempo todo, independente da temperatura.

Alguns cachorros tremem muito

Muitos cachorros, quando atingem uma determinada idade, podem começar a sentir um pouco mais de frio do que normalmente.

Com o tempo, seu corpo vai diminuindo a capacidade de manter sua temperatura ideal, que deve estar ao redor de 39,3°C.

Isso significa que a idade pode trazer mudanças de comportamento ao animal, fazendo-o assumir atitudes diferentes, seja nos hábitos ou através de alterações de rotina.

Cães que estejam passando por essa fase da vida podem querer permanecer muito tempo ao sol.

Isso inquieta alguns donos, que não conseguem compreender por que o cachorrinho fica estirado naquele calor todo, sem sentir-se desconfortável.

Agir assim pode trazer complicações ao animal, desde problemas com relação às radiações ultravioletas (cancerígenas), até insolação.

Neste último caso, vômitos, diarreias, tonturas, desânimo e desidratação podem ser sintomas graves.

Ao não conseguir gerar a temperatura correta, o cachorro começa a agir de forma diferente. É normal, nesse caso, que o animalzinho queira o tempo todo subir na cama do dono para dormir, ou no sofá.

O que nos ocorre nessas situações, é que o cão pode estar se sentindo carente e precisando de colo.

Não é o caso. O cachorro está passando por uma alteração no seu organismo, o que o faz procurar locais mais quentes para manter-se aquecido.
Apesar dos tremores atingirem corriqueiramente cães em idade madura, ou seja, cachorros idosos, filhotes também podem ter alguma dificuldade em manter a temperatura, sendo bastante aconselhável serem  mantidos aquecidos, seja através de roupas ou de outra maneira mais apropriada.

É importante ressaltar que os tremores e calafrios podem acompanhar o animal  mesmo durante o verão, tornando-se mais constantes durante os meses mais frios.

O olhar apurado do dono pode perceber quando o cão se encontra carente, ou ansioso, e quando ele está  realmente com frio.

Causas orgânicas

A tendência do cachorro em procurar ambientes mais quentes ou estirar-se ao sol, mesmo durante os meses de verão, pode estar relacionada ao hipotireoidismo, ou seja, a baixa produção de hormônios pela tireóide.

Nesse caso, o metabolismo diminui a velocidade, obrigando a temperatura corporal a cair.



O cão acometido por essa deficiência vai se tornar mais friorento do que o normal, passando o tempo todo a tremer.

Novamente, o olhar atencioso do dono vai conseguir diferenciar os tremores de uma possível carência ou ansiedade.
Ao perceber que o cão mudou sua rotina, e não mais age como antes, o dono deve levá-lo ao veterinário que, através de exames, pode chegar a um diagnóstico rapidamente.

Quanto mais rápido o especialista descobrir a condição física do animal, mais facilmente ele irá propor alterações na rotina do mascote.

Raças friorentas


Nem sempre o fato do cachorrinho tremer o tempo todo tem a ver com problemas metabólicos ou alterações orgânicas.

Algumas raças podem ter essa tendência. Em especial as raças mais pequenas e com pouca pelagem, como Pinscher e Chiuhaua.

Além disso, alguns cães normalmente muito nervosos podem tremer de forma insistente.

O melhor de tudo é sempre verificar como o cachorro se comporta. Apesar de normal em algumas raças, o tremor pode significar alguma alteração, e a maneira mais fácil de descobrir se o cachorrinho está saudável é observá-lo constantemente.
Por fim, mesmo saudável, um cão pode apresentar algumas formas de carência e ansiedade, e tremer apenas por querer estar próximo do dono. Nesses casos um bom afago pode ajudar.

Até Breve!


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Quando o cachorro está com febre?

Quando o cão está com febre


O cachorro apresenta febre quando sua temperatura corporal fica acima de 39,3°C. Normalmente ela pode oscilar entre isso e 38°C.

No entanto, muitas pessoas não percebem quando o cachorrinho apresenta os sintomas de febre, ou, ainda, não sabem como agir nesse caso.

Eu   buscou informações e algumas dicas úteis que irão ajudar a descobrir quando o cachorro está com febre.

Como saber se o cão está com febre?

Diferentemente dos humanos, o cachorrinho não explica o que está sentindo. Por não conseguir se expressar verbalmente, ele precisa que o dono saiba o que está ocorrendo através de outros sinais.

Para a pessoa comum é muito difícil medir a temperatura do cachorro apenas tocando-o. Acontece que o animal já tem a temperatura corporal acima da nossa, então torna-se complicado saber se ela está elevada ou está normal. Nossa tendência é achar que esse calor a mais é sempre febre.

Além disso, por ter o corpo totalmente recoberto de pelos, a temperatura do animal fica camuflada, tornando ainda mais difícil saber ao certo.

Alguns veterinários procuram tocar, preliminarmente, em áreas com menos pelos, como na barriga, na virilha ou na orelha, assim como nas gengivas.

Dessa forma conseguem ter uma ideia mínima do que pode estar acontecendo.

Descobrir, apenas através do toque, se um cão está com febre, requer anos de prática no seu ofício. Mas, mesmo nesses casos, os veterinários se utilizam, também, da observação de outros sintomas para chegar a uma conclusão.

Clinicamente, a melhor forma de descobrir a temperatura exata do corpo do animal é utilizando-se de um termômetro.

O instrumento (que pode ser o mesmo utilizado para humanos) é inserido no ânus do cachorro, sendo, depois, esterilizado com álcool.

É aconselhável que o cachorrinho tenha um termômetro apenas para uso dele.

Outro instrumento utilizado funciona em contato com a parte interna da orelha do animal, e também serve para medir a temperatura. No entanto, ainda não há consenso acerca da sua utilização, pois muitos profissionais acreditam que ele não seja tão exato quanto o termômetro comum.

Quais as causas da febre?

A febre é uma resposta do organismo a alguma agressão. Sua causa pode ser qualquer enfermidade que esteja acometendo o animal naquele momento.

Muitas vezes pode ser de origem bacteriana. Pode, também, ser causada por vírus, como no caso da Cinomose e da Parvovirose, que são doenças muito graves ou, ainda, a mais grave de todas, a Raiva Canina.

Além disso, pode ser de origem auto-imune, ou causada por problemas como a ansiedade ou o estresse.

Como se vê, por ser um sintoma que pode indicar uma vasta quantidade de condições, o animal deve ser examinado por um especialista, para que se chegue a um resultado correto.

Sintomas que podem indicar febre

Além da utilização de um termômetro, o dono de um cachorrinho pode identificar a febre através de algumas atitudes do animal, além de alguns sintomas.

1) Normalmente, um cachorro febril não se alimenta, ou o faz de forma parcial.

A perda de apetite em cães sempre indica algum problema de saúde ou comportamental.

Incomodações, estresse, ansiedade ou doenças geralmente atacam seu apetite antes de apresentarem outros sinais.

2) Além da perda de apetite, o cachorro pode deixar de beber água, ou começar a ingerir grandes quantidades do líquido. Tudo em excesso.

3) Febres podem, ainda, ser acompanhadas de diarreia e vômito, dependendo das causas.

4) Outro ponto a se observar é o comportamento geral do cão. Cachorros com febre tendem a ser mais silenciosos e apáticos. Podem dormir o tempo todo, enquanto estiverem nesse estado. Quando despertos, ficam quietos em um canto, aparentando tristeza e falta de ânimo.

5) Como a febre nada mais é do que a temperatura corporal acima do normal, cachorros acometidos por ela tremem e sentem frio. Os tremores são tão mais fortes quanto maior a temperatura.
6) Cães doentes geralmente apresentam olhos lacrimejantes ou congestionados, sendo bastante fácil verificar essa situação.

7) O dono deve verificar, também, se o cachorro geme ou resmunga com muita frequência, o que pode significar dor e febre, e de forma geral, algum incômodo.

8) O corrimento excessivo nas narinas indica que algo vai errado na sua saúde. Normalmente o cachorro tem o nariz úmido, mas o excesso de líquidos não é normal e é evidência de que algo está errado.

Nariz quente e seco

Cachorros com a temperatura normal também podem estar com o nariz quente e seco.

Cães que apresentam pouca lubrificação nasolacrimal, ou que tenham se exercitado muito ou, ainda, que estejam expostos a um clima quente e seco em geral apresentam essa característica.

Portanto, o nariz seco não significa, necessariamente, febre.

Cães velhos e filhotes

Cachorros mais velhos têm a temperatura um pouco mais baixa do que o normal. O mesmo acontece com filhotes.

Dessa forma, ao ser medida sua temperatura, essa característica deve estar bem presente, pois eles não devem ser medicados por causa disso.

Uma boa dica é sempre mantê-los aquecidos, pois cachorros muito velhos e filhotes são semelhantes nessa fase e precisam de roupas quentes e aquecimento constantes.

Remédios

O cachorro não deve ser medicado sem passar por uma avaliação médica.
Os remédios que temos são desenvolvidos para seres humanos. Eventualmente são receitados remédios de "gente" para cachorros, mas isso porque ainda não foram desenvolvidos determinados tipos de medicamentos para uso veterinário.

Além disso, alguns medicamentos humanos são receitados há tempos pelos especialistas, e são, às vezes, a única alternativa de que se dispõe.

No entanto, a utilização de remédios caseiros sem o acompanhamento do profissional pode mascarar uma doença que esteja se desenvolvendo, já que a febre é apenas um sintoma dela, como vimos anteriormente.

Como veterinários, assim como médicos, dependem da observação dos sintomas para chegarem a um diagnóstico, no momento em que esses são camuflados, através de medicamentos, o profissional pode chegar a uma conclusão errada, retardando o tempo de cura e, talvez, gerando um agravamento do quadro.

Isso vale para aquelas receitas caseiras e outras sugestões, como banhos frios e compressas com panos molhados.

Em algumas regiões do país estamos em pleno inverno. Um banho gelado, ou até mesmo morno, pode ter consequências desastrosas para um animal já enfraquecido e debilitado.

Vários tipos de chás caseiros, que até são muito úteis para resolver problemas humanos, podem ser perigosos para um cachorro doente.

Além dos cuidados veterinários

Além de levar o cachorro para ser examinado por um profissional em um hospital veterinário, há algumas atitudes que podem ser benéficas para seu cachorro, e estão ao alcance de todos.

1) Hidrate o animalzinho. Com a chegada da febre, muitos cães evitam a ingestão de líquidos.

Isso deve ser contornado de qualquer forma. Se o cachorro não quer beber, faça caldos de carne (ferva carne e ossos em água e retire apenas o líquido) e dê para que ele ingira.

Caldo de arroz pode ser útil, também.

Mas, caso ele não queira beber ainda assim, utilize-se de uma seringa e injete água diretamente na sua boca. É desnecessário dizer que a seringa deve estar sem a agulha. Além disso, deve ser inserida na lateral da boca, evitando-se, dessa forma, que o cão se engasgue com o jato de água.

2) Mantenha-o aquecido. Durante esse período, ele deve experimentar momentos de calafrio e tremores. Em alguns casos a febre alta pode causar convulsões (quando é forte e insistente). Nessa situação, o cão deve estar sob observação profissional.
3) Observe-o. O animal doente pode passar por períodos de melhora ou de agravamento do quadro. Se o dono estiver atento, pode intervir em tais situações. 

Nos períodos de melhora, pode alimentá-lo e hidratá-lo mais facilmente. Durante o agravamento da condição, verificar a necessidade de procurar auxílio médico.

4) Como a febre é um sintoma que precede ou acompanha o desenvolvimento de uma doença, o fato do cachorro estar vacinado e desverminado e, de forma geral, com a saúde preservada, já é um bom começo.

5) Mantenha-o apartado dos outros animais da casa. Isso impede que os outros contraiam a doença ou se estressem ao verem o companheiro enfermo.

Saúde é o que interessa

Muitas enfermidades podem ser evitadas com atitudes simples.


1) Evite que seu animalzinho brinque com cachorros desconhecidos que aparentem pouco ou nenhum cuidado de saúde.

Animais que apresentam parasitoses ou problemas de pele, ou nitidamente doentes, devem ser evitados na hora do passeio.

Cães cujos donos parecem não se preocupar muito com o estado geral de sua saúde não devem brincar com seu bichinho de estimação.

2) Evite deixar o cão livre em áreas que pareçam degradadas e sujas. Muitas vezes há focos de doenças nesses locais e, no mínimo, seu cachorro pode contrair pulgas e carrapatos.

3) Impeça que seu cachorro se aproxime muito de fezes e urina dos outros cães. É normal o cachorro cheirar, pois o odor é um cartão de visitas no mundo canino. No entanto, não permita que ele toque, lamba ou tente ingerir esse material.

4) Se quiser permitir que seu cachorro cruze, verifique bem o estado geral do outro animal. Não há camisinha para cães, então é importante que ambos estejam vacinados, desverminados e com boa saúde.

5) Mantenha seu cão saudável, através de uma alimentação adequada e com a vacinação em dia.

Até Breve!


Como fazer o cachorro comer ração


Como fazer o cachorro comer a ração?


alimentação ideal  do cachorrinho é a ração. Nesse alimento estão concentrados todos os nutrientes essenciais a uma dieta saudável para o animal.

Por vezes, no entanto, o cão pode se recusar a comer sua ração. Nesses casos, o que fazer? E por que ele não quer se alimentar?

Adestramento de Cães foi buscar informações para descobrir por que o cachorro evita sua ração e como fazê-lo se alimentar de forma conveniente.

Ração para cachorro

De maneira geral, a maioria dos animais se alimenta de forma compulsiva, principalmente os predadores, classe a que pertencem os cães.

No reino selvagem, um cão não sabe quando vai ser sua próxima alimentação. Dessa forma, seu instinto o alerta que deve comer o tempo todo, sempre que tiver oportunidade.

Na civilização, os cachorros continuam a agir e pensar dessa forma. Cabe a seu dono alimentá-lo convenientemente, nos horários corretos, de forma a evitar problemas causados pelo excesso, como a obesidade canina.

A forma correta de alimentá-lo ainda é através da ração. Esta deve ser oferecida de acordo com a idade, peso e raça. E, de preferência, de uma qualidade superior.

Por que o cachorro não come a ração?

Apesar do instinto fazer o animal se alimentar o tempo todo, alguns cães podem passar por fases de completa inanição.

É comum alguns donos acharem que seu bichinho esteja fazendo greve de fome.

No entanto, a fome obstinada que alguns cachorros apresentam têm obrigatoriamente causas práticas, visto que seu instinto sempre o inclina ao extremo oposto, isto é, a superalimentação.

Dificilmente um cão irá deixar de se alimentar por capricho.

1) A recusa do cão ao alimento pode estar relacionada ao aparecimento de doenças. Algumas enfermidades levam o cachorro a perder o apetite. 

A continuidade da falta de fome pode agravar o quadro da moléstia, pois o animal, além de doente, começa a enfraquecer por causa do jejum.

2) Cães que foram habituados a se alimentar de comida de "gente" podem desenvolver um paladar mais exigente, dessa forma recusando a ração.



Nesses casos, não vale a pena travar uma guerra de paciência com o animal, deixando-o sem comer nada caso recuse a comida, visto que cada dia que ele passa se alimentando pouco o enfraquece, predispondo-o ao risco de contrair alguma doença oportunista.

Mais adiante você verá algumas dicas para reeducar o cachorro a gostar da própria comida.

3) Dependendo do local em que seu pratinho está, o cachorro pode ter mais ou menos vontade de comer. 

Cães têm o costume de manter uma fonte de alimento e água distante do local onde faz suas necessidades. Se o jornal ou o tapetinho onde ele se alivia estiverem próximos ao prato, é possível que ele recuse o alimento.

Nessa situação, a simples mudança de cenário já é capaz de resolver o problema.

4) Cães que estão em fase de adestramento podem evitar a ração. Isso acontece quando o treino é realizado com o auxílio de guloseimas, o que deixa seu paladar modificado.

Ele pode querer se alimentar exclusivamente através delas.

5) Animais tristes ou depressivos podem perder o apetite.

A depressão canina pode ser causada pela separação prolongada do dono (que saiu para uma viagem, ou se mudou), pela perda de um companheiro ou pela solidão.

Nesses casos, passar mais tempo com o animal, brincando com ele e conversando amistosamente, pode ser o suficiente.

Alguns cachorros passam a maior parte do dia sozinhos em casa, e apenas à noite, quando os donos chegam do trabalho ou da escola, eles têm companhia. 

Nesses momentos é comum ver o cachorro se alimentando avidamente, agora que não mais está sozinho.

Isso é algo desaconselhável, pois o animal que se alimenta apenas durante uma vez ao dia pode desenvolver problemas, como obesidade, gastrite ou o hábito de comer fezes.

Além disso, muitos donos, ao verem o cachorrinho comendo sofregamente quando eles chegam em casa, podem pensar que o animal está se alimentando direito, sem perceberem que passou o dia inteiro com fome. 

Ensinamento errado

Às vezes o jejum do cachorro é tão prolongado que faz com que o dono aja de maneira errada.
Não devemos substituir o alimento dele por outra coisa mais saborosa, pois o cão irá aprender, com o tempo, que sempre que deixar a ração intocada, outra coisa melhor será oferecida.

É incorreto, também, fazer o cachorro participar da mesa dos donos. O faro do cão é muito superior ao nosso. Se para nós a refeição cheira bem, imagina para ele.

Para o animal, uma refeição comum é um verdadeiro banquete de cheiros e uma oferta tentadora de comida proibida.

Muitos cachorros que ficam próximos à mesa durante as refeições podem desenvolver ansiedade, pois sabem que o antepasto que seus donos estão ingerindo não lhes será oferecido.

Isso pode entristecê-los e deixá-los revoltados com seu pratinho de ração, fazendo-os iniciarem uma greve de fome.

Outra coisa errada é deixar um pote repleto de ração durante todo o dia. Dessa forma, você não irá saber quando e o quanto seu cachorro se alimentou.

Além disso, o prato cheio durante longos períodos favorece o aparecimento de formigas e outras pragas. A ração exposta, por outro lado, pode fermentar, causando problemas estomacais no animal.

Como fazer o cachorro comer a ração

O importante é descobrir formas de fazer o alimento se tornar mais atraente para o animal.

Algumas dicas simples podem ser bastante eficientes nesse caso, fazendo o cachorrinho voltar a ter um apetite normal.

1) Quando o adestramento do animal é realizado com o auxílio de guloseimas, e isso interfere no seu apetite, comece a utilizar grãos da ração.

Dessa forma, sempre que seu cachorrinho for premiado, dê a ele 1 ou 2 grãos de ração.

Prefira realizar o treino pouco antes da hora da refeição.

Assim seu apetite já vai estar aberto quando chegar a hora de comer no pratinho.

2) Evite deixá-lo na sala de jantar durante as refeições, se perceber que isso altera seu comportamento. Alguns cães devem ter uma área delimitada da casa onde não seja permitido permanecer durante todo o tempo. Ensine-o que, durante o almoço e o jantar, seu cachorro deve ficar em outra parte.

Lógico que ele vai continuar sentindo o aroma da comida, mas ao menos não vai vê-la, o que irá diminuir bastante sua ansiedade. Além disso, ao ter seu pratinho perto, ele vai sentir fome e se alimentar.

3) Ao ter a ração recusada, essa deve ser guardada em um saco plástico, para continuar fresca, e apresentada ao cão apenas na próxima vez, como se fosse outro alimento novo.

4) O alimento não deve ser mantido o tempo todo à disposição do cachorro, que eventualmente vai enjoar dele.

5) Caso o cachorro insista em recusar a comida, pode-se tomar algumas precauções.

A ração enriquecida com algumas gotas de caldo de carne (carne e ossos fervidos em água), pode vencer a obstinação do cachorro.

Existem outros aditivos que podem ser acrescentados, como algumas gotas de iogurte natural, ou azeite.

Às vezes um pouco de água quente faz com que o produto libere novamente o aroma, seduzindo o cão.


6) Alguns cachorros, ao recusarem o alimento, recebem uma dose extra de atenção dos donos. Isso é comum e pode habituar o cão ao carinho que advém da recusa.

Se você abraça o cachorrinho, pega-o no colo e o acaricia quando ele recusa seu alimento, está premiando-o por não comer.

Ele vai continuar agindo assim, pois muitos animais preferem carinho e atenção do que comida.

7) Sempre que adicionar algum elemento à ração, como pedaços de carne, por exemplo, faça antes dele ter recusado o alimento.

Por exemplo: se seu cachorro não quer comer, guarde a ração e apresente na próxima vez, enriquecida com outro produto. Não coloque outras substâncias nela caso seu cachorro esteja vendo. Senão ele vai aprender que a recusa faz a ração melhorar.

8) Vá retirando aos poucos, com o tempo, os produtos que acrescentou, de forma a que ele vá se habituando lentamente com o sabor da ração pura.

9) Às vezes um período de jejum serve para seu cachorro refletir sobre a comida. Um cão pode ficar 2 ou 3 dias sem se alimentar. Desde que não esteja doente ou debilitado, esse tempo não irá causar problemas de saúde nele.

No período, aja naturalmente, apresentando sempre o pratinho na hora da refeição. Até ele começar a ser vencido pela fome.

Caso ele insista além desse espaço de tempo, acrescente alguma nova substância no alimento, sem que ele veja.

10) Uma boa ideia é a mistura da ração seca com aquela vendida em latinhas. Por ser mais úmida e geralmente ter uma textura mais leve, o cachorro pode ser levado a experimentá-la, ingerindo o resto do alimento por efeito colateral.

Da mesma forma como já foi dito, basta, com o tempo, ir retirando aos poucos a nova ração e substituindo-a pela antiga.

O peso e a saúde

A alimentação adequada é importante para a saúde geral do seu animal de estimação. 

Ao receber a quantidade e a qualidade corretas, o cachorro se desenvolve melhor, levando uma existência saudável e prolongada.

Evitando o sobrepeso e a ingestão de alimento de baixa qualidade, o cão tem uma vida mais alegre e satisfatória, refletindo na sua relação com o dono.

Cabe lembrar que a saúde do bichinho geralmente está associada com a saúde do seu proprietário. Em geral, pessoas que cuidam da alimentação do mascote, cuidam, também, da própria alimentação.

Exercícios frequentes são, igualmente, uma boa opção para que o animal tenha o apetite normalizado. Isso e carinho e compreensão irão fazer seu cachorro se comportar como o desejado.

Até Breve!